O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Analise do poema
1-Considera a 1ª Quadra.
1.1-Propõe sinónimos para o conceito "fingidor".
R: Transformador, Simulador
1.2-Define a relação entre o plano do "fingir" (fingimento) e o de "deveras" sentir, ou seja, da sinceridade.
R: Ele finge aquilo que sente. Finge os sentimentos.
2-Atenta a 2ª estrofe.
2.1-Identifica os elementos textuais que confirma o tópico informativo apresentado.
R: São os leitores.
2.2- Propõe uma explicação para o verso "Não as duas que ele teve".
R: Ele teve 2 dores, uma verdadeira e uma fingida.
3- 3ª Estrofe.
3.1- Descreve o papel do "coração" e da "razão" no processo de criação poética.
R: Coração- Sentimentos, Razão - Pensar, o que leva a fingir
3.2- Identifica a figura de estilo presente nesta estrofe.
R: Comparação entre o coração e o comboio de corda.
4.Analise formal
4.1- rimática
R: Cruzada
4.2- métrica
R: 9
4.3- estrófica
R: 3 estrofes, em quadras
Acho que a pergunta 3.2 está errada, sim existe a comparação entre o comboio de corda e o coração mas como não está presente o "como" esta figura de estilo é uma metáfora e não a comparação.
ResponderEliminar